Endodontia (tratamento de canal)

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Endodontia é a especialidade da odontologia responsável pelo estudo da polpa dentária, de todo o sistema de canais radiculares e dos tecidos periapicais, bem como das doenças que os afligem. Em casos de alterações por cárie, fraturas dentárias,necessidades protéticas e outras patologias endodônticas, o tratamento endodôntico (ou o tratamento de canal) está indicado, visando a manutenção do dente na cavidade bucal, e a saúde dos tecidos periapicais

História

Considerada atualmente como um dos mais importantes ramos da Odontologia, em decorrência do seu desenvolvimento técnico-científico, a endodontia até atingir tal nível, foi submetida aos mais variados conceitos e filosofias que caracterizam as diversas épocas dessa evolução.

Época do empirismo (séc I - 1910)

Era mística (Século X).

Era científica - Fauchard (Século XVIII).

Anestesia Geral - Horace Wells (1844).

Era Germicida (1891).

Época da infecção focal (1910-1928)

Época do ressurgimento endodôntico (1928-1936)

Época da concretização (afirmação) da endodontia (1936-1940)

Época da simplificação endodôntica

Época contemporânea (endodontia atual) (1980-2011)

Endodonto

O endodonto, é representado pela: polpa, dentina, cavidade pulpar.

Assim sendo, dentina e polpa são considerados como aspectos diferentes de um mesmo tecido que mantêm entre si íntima relação histológica, fisiológica, histopatológica e fisiopatológica caracterizando o chamado complexo polpa dentina.

Dentina:- Tecido mineralizado que envolve a polpa dental e é suporte para o esmalte dental.

Cavidade pulpar

A cavidade pulpar é o espaço presente internamente no dente, limitado em toda sua extensão por dentina, exceto ao nível do forame ou foraminas, ou forames apicais. Tem forma aproximada do exterior do dente, não apresentando a mesma regularidade, por possuir saliências, reentrâncias e fendas, consequentes da deposição de dentina reacional ou secundária.     

 A inflamação e o processo de mortificação pulpar

A inflamação é um processo biológico de resposta à estímulos agressores, que busca a sua eliminação e o reparo das estruturas submetidas. Suas características são evidenciadas tanto micro quando macroscopicamente.

Microscopicamente o dano celular ativa substâncias e partículas que exercem função de “avisar”, ou melhor “intermediar”, junto ao organismo, a presença de um dano, um corpo estranho ou uma substância estranha: são os mediadores químicos da inflamação. Esse é um processo muito complexo que envolve os leucócitos e sua capacidade de morfogênese e de emigração para o local do estímulo inflamatório.

Macroscopicamente temos o aspecto vascular, em que há vasodilatação (aumento do diâmetro dos vasos sanguíneos), hiperemia (aumento no afluxo sanguíneo),e aumento da permeabilidade vascular. Em decorrência (porém simultâneo) a esta, existe um aspecto exsudativo, que consiste no edema (inchaço), o exsudato purulento (o pus) e desorganização das fibras colágenas.

Na Polpa, todos estes processos estão localizados em um ambiente muito restrito e sem elasticidade, constituído pelo esmalte, dentina e cemento, causando dor de caráter agudo ao portador devido à compressão do tecido nervoso causada pelo edema e pela característica não-elástica do tecido circunvizinho. Deste modo os distúrbios de aspecto vascular, principalmente a hiperemia e edema, causam uma dificuldade na oxigenação no tecido pulpar principalmente por dificultar o retorno venoso levando a morte do tecido pulpar por hipóxia (diminuição de oxigênio no sangue)

Patologias decorrentes da mortificação pulpar

A proporção em que a reação inflamatória progride, a lesão que era essencialmente dentária passa também para a região circunvizinha ao dente, e o exsudato vai sendo colecionado num abscesso periapical. A partir daí têm-se muitas possibilidades:

O abscesso pode perpetuar-se lentamente frente a estímulos de baixa intensidade e se transformar numa lesão crônica como o cisto radicular.

A lesão poderá evoluir rapidamente de maneira a perfundir os tecidos duros até as fáscias, gerando transtornos mais sérios como o abscesso subperiósteo, linfadenopatia, celulite, septicemia e até mesmo a angina de Ludwig, que pode ser fatal se não tratada adequadamente.

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